terça-feira, 24 de novembro de 2015

Emirados Árabes Unidos: Abu Dhabi

Chegamos a Abu Dhabi depois de um voo de 14 horas saindo de Melbourne. Não preciso nem dizer que estávamos exaustos, mas como teríamos somente dois dias nos Emirados Árabes Unidos antes de seguir para o Brasil resolvemos combater o jet lag e fomos passear.

Abu Dhabi é a capital dos Emirados Árabes Unidos, e embora não tão famosa quanto Dubai, a cidade está em constante crescimento. 

No momento (2015) não há muitas atrações por aqui, mas as poucas são o suficiente para te distrair por 1 ou 2 dias.



Nossa primeira parada foi a Grande Mesquita Sheikh Zayed. A mesquita é impressionante, com chão de mármore e vários detalhes em ouros, pedras semi preciosas e cristais, e hoje é a maior mesquita do país. Aqui é possivel acomodar 40 mil pessoas em seu interior.


Para entrar na mesquita você precisa cobrir os braços e pernas. Os turistas que não estiverem de roupas apropriadas podem alugar gratuitamente as vestimentas disponíveis pela mesquita, e para isso tudo que você precisa é um documento de identidade, de preferência carteira de motorista, já que eles não aceitam passaporte. Como eu estava sem carteira de motorista eles aceitaram meu cartão do hotel. Caso contrário a outra opção era usar a carteira de motorista do meu marido. 


Como saímos da mesquita por volta do meio dia, resolvemos seguir para o Shopping Al Wahda. Aliás existe muitos shoppings na cidade, com lojas como GAP, H&M, American Eagle, Hollister, Zara, e também com lojas de luxo como Louis Vuitton, Prada e Gucci. Mesmo que você não seja adepto as compras, dar uma volta pelo shopping ajuda a fugir do calorão local.

Nossa última parada foi o Palácio dos Emirados. O Hotel de luxo está localizado em uma praia privada de 1.3 km e se auto descreve como "além de  7 estrelas", embora seja oficialmente um hotel 5 estrelas. O hotel é administrado pelo governo de Abu Dhabi e custou 3 bilhões de dólares para ser construído.

Aqui não há economias com o luxo, com detalhes em ouro e mármore. No saguão principal há um pianista e um máquina de ouro, onde você pode comprar ouro em barra e pingentes. Se tiver tempo e dinheiro, vale a pena tomar um chá da tarde em um dos restaurantes ali dentro. A parte de trás do Palácio, com vista para o mar tem acesso exclusivo para os hóspedes.

Se tiver tempo vale a pena ir até a Ilha Yas, onde está o parque temático da Ferrari, com a montanha russa mais rápida do mundo, e também o parque aquático do Yas Waterworld. 

Abu Dhabi tem um propósito mais cultural que Dubai, e para isso tem investido bastante. Em 2016 está programada a abertura do Museu do Louvre (Louvre Abu Dhabi) e em 2017 a abertura do Guggenheim (Guggenheim Abu Dhabi), ambos na ilha de Saadiyat, que em árabe significa Ilha da Felicidade. Outro museu esperado na ilha é o Museu Nacional Zayed que conta a história dos Emirados Árabes Unidos.

Acomodação
Como sairíamos de Abu Dhabi para São Paulo em um voo de manhã, achei conveniente nos hospedar no Premier Inn Airport. O hotel está literalmente dentro do aeroporto, ou seja andamos somente uns 500 metros.

O Hotel em si tem um preço razoável, em torno de US$100 por noite. No nosso caso não tinha café da manhã incluso, mas por 35 AED (Emirate Dirham) (US$10) tomamos um café continental fabuloso, servido no estilo buffet. Por 55 AED  (US$15) você tinha acesso ao buffet continental e ao buffet de comidas quentes com ovos mexidos, entre outros.

O quarto em si era bom, com ar condicionado, banheiro, frigobar e televisão. A cama era de casal e não tão confortável.

Transporte
Transporte em Abu Dhabi não é muito fácil. Ainda não há um sistema de metrô e as únicas opções de transporte são os ônibus -pouco práticos, e os táxis, opção mais usada pelos turistas. 

O táxi custa uma taxa inicial de 3,5 AED e depois 1,6 AED por quilômetro durante o dia. Os carros são modernos e confortáveis, e os motoristas conhecem bem a cidade.

Já se você resolver se aventurar nos ônibus há algumas opções. Primeiramente do aeroporto até a estação de ônibus central você pode pegar o A1, custa 4 AED e você paga direto para o motorista. Para todos os outros ônibus você precisará de um cartão recarregável chamado Hafilat.

Para viajar de Abu Dhabi até Dubai custa 25 AED mais 10 AED pelo cartão. Se você chegar em Abu Dhabi pela Etihad e for para Dubai no mesmo dia, poderá usar o ônibus gratuito da empresa. O trajeto leva em torno de 1 hora.

Preços de Novembro de 2015.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Tailandia: Chiang Mai (2015)


Eu adoro Chiang Mai. Eu sei que a cidade não tem as belíssimas praias da costa Tailandesa, mas mesmo assim não deixa de ter um charme próprio.

Eu tenho a impressão que a aqui a vida é menos caótica que em Bangkok. Talvez pela imensa quantidade de templos ou talvez pela proximidade com a natureza.

Como essa era minha segunda visita a cidade (leia aqui sobre a primeira visita), e meus dias estavam contados, fiz um passeio um pouco diferente.

Nada mudou com relação ao calor, ainda é quente e úmido o tempo todo. Mas dessa vez pegamos bastante chuva também.


Fiquei hospedada fora do centro histórico, em um hotel chamado Lilu Chiangmai Hotel, pertinho do Baazar noturno. O hotel era pequeno, o quarto também era bem pequeno, mas bem confortável. O banheiro era bem limpo e moderno. No mais o quarto incluía ar condicionado e televisão. 

Embora não tivesse frigobar podíamos nos servir das garrafas de água localizadas no frigobar do corredor. O único problema que encontramos era que os funcionários nunca sabiam dar informação. Ao lado tem um um 7 eleven, super conveniente, para quem quiser um snack.


Para quem gosta de comprinhas essa área é super bacana. Todas as noites a rua do Baazar noturno enche de barracas vendendo todos tipo de coisa - de roupa, comidas e souvenires. Recomendo barganhar bastante.

Todas as noites vinhamos passear por aqui. Você acha várias opções de comidas aqui, das comidas tailândesas tradicionais até os fast foods mais conhecidos. Aproveitamos também para fazer massagem. Pagamos 100 bahts por 30 minutos de spa de peixes, onde você coloca seus pés nos aquários e os peixes limpam sua pele, experiencia bem interessante.


Ainda nesta região está o Museu Art in Paradise, com várias esculturas e arte em 3D. Boa opção para fugir do calor.

Na esquina do hotel conhecemos Aun, um motorista de tuk tuk que virou nosso guia. Ele está sempre ali na esquina do hotel perto do 7 eleven. E super recomendo, ele e a esposa são muito simpáticos. Inglês limitado, mas demos muita risada.

Bom, contratamos os serviços de Aun para irmos até o Tiger Kingdom ver os tigres, sonho antigo do meu marido. Logo que chegamos o Tiger Kingdom estava abarrotado de turistas. Bastante coisa mudou depois da minha primeira visita.

Os preços estão mais salgados e já não tenho mais aquela sensação de tranquilidade. Os tigres mais novos parecem bem irritadiços com as pessoas andando atrás deles. Para tirar foto com os tigres bebes custa mais de 1000 baht, e você precisa usar luvas e roupa especial. 

Como era o sonho do meu marido ver tigres de perto pagamos para ver os tigres bem pequenos - que já não eram nada pequenos, os pequenos e os grandes e também fotógrafo para todas as visitas. Posso dizer que só os grandes eram interessantes, já que os pequenos não paravam quietos.

Bom sonho realizado, e fomos ao encontro do Aun e esposa que nos esperavam, e nos mostraram um cartaz e perguntando se queriamos visitar alguma outra atração.

O Tiger Kingdom está localizado a quase 20 minutos do centro de Chiang Mai, e naquela regiao estão vários centros de elefantes, shows de cobras, crocodilos, centro de plantas e borboletas, cachoeiras, tribo Karen, e etc. Ou seja, muitas opções.

Eu moro na Austrália, mas para a surpresa de muitos eu nunca tinha visto um crocodilo de perto, então escolhemos o show de crocodilo. Por uma bagatela de 300 baht você assiste a um show de um tailandês simpático que coloca a cabeça dentro da boca do réptil. 


Ainda mais chocante, por 100 baht você pode tirar fotos com os crocodilos. Isso mesmo, sentar no crocodilo, segurar o rabo e etc, e enquanto você calmamente sorri para a câmera, os outros crocodilos andam e nadam na piscina logo atrás de você. 
Eles podem te comer a qualquer momento. Pois ali está só você, o treinador, e no meu caso, meu marido. Como alimentamos com frango alguns crocodilos quando chegamos, a minha única esperança era de que eles estavam bem alimentados. :)


Aun e meu marido Chris
Saímos dessa experiência com um misto de medo, choque e surpresa. Bom, o Aun e a esposa riam demais da nossa cara. No dia seguinte eles nos levaram para o aeroporto. 

Eu não vou me aprofundar contando dos outros passeios, e sobre os templos da cidade, pois conto tudo no primeiro post que fiz sobre Chiang Mai. 

Post que escrevi sobre Chiang Mai em 2011.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Tailândia: Ko Samui

O inverno de 2015 em Melbourne, Austrália, está registrado como o pior inverno dos últimos 20 anos, ou seja, bem frio. Desse modo eu e o meu marido procurávamos um destino para descansar com um clima tropical.

Eu estava procurando um lugar de águas mornas e transparentes onde eu pudesse fazer snorkel. Sentar em um barzinho ou restaurante e pedir batatinhas fritas, e tomar uma bebida gelada enquanto observava o mar. Um lugar repleto de paisagens lindas e pontos turísticos interessantes. Achei que parecia muita exigência, mas a ilha de Samui oferece tudo isso, e ainda tem a opção de pedir Pad Thai em vez de batatinhas ou até ambos.

Como eu estava atrás de tranquilidade escolhi me hospedar na praia de Thongtakien, onde ficamos no Thong Takien Resort. 

O Resort tinha café da manhã incluso, era de frente para a praia, piscina, quartos simples porém confortáveis, com televisão, frigobar e ar condicionado. Eu tento não ser fresca, porém ar condicionado na Tailândia é essencial.


A praia de Thongtakien é longe de todos os pontos turísticos da ilha. Há poucas opções de restaurantes por aqui, e a alguns metros do hotel esta um pequeno mercadinho -  Family Mart. 

Se você passar por aqui recomendo um restaurante chamado Romantic Bamboo. 

Os donos são dois italianos muito simpáticos e atenciosos, e também muito entendidos de cozinha. Você pode até provar um delicioso tiramisu de receita da mama italiana. A comida é fantástica! Uma refeição básica para duas pessoas aqui custa em torno de 500 baht, o que não é tão baratinho em comparação com o resto da Tailândia, mas vale a pena.

Basicamente Thongtakien está localizado entre as praias de Lamai e Chaweng.

Lamai fica a cerca de 30 minutos andando. Já para chegar a Chaweng, você pode andar por mais de 1 hora morro a cima, ou pode pegar um táxi/songthaews (caminhonete marrom que transporta pessoas).

Quem busca mais agito geralmente se hospeda em Chaweng. 

Chaweng tem uma praia lindíssima. Para quem curte o agito, tem muita gente por aqui, não só turistas mas vendedores também.


Chaweng
A praia de Chaweng está somente alguns minutos da rua principal, onde estão vários bares, restaurantes, hotéis, lojas e supermercados. Definitivamente aqui não falta opção.


Lamai

J
á em Lamai as opções de restaurantes, hotéis e lojas são um pouco mais limitada. Também não achei a praia tão bonita. 

O que recomendo em Lamai é o mercado noturno de domingo. O mercado começa por volta das 4 da tarde e tem varias barraquinhas vendendo souvenirs, sucos, salgados, doces, comida tradicional, frutas, ou seja um pouco de tudo.
Lat Ko

As atracões de Ko Samui são limitadas, mas se você se convencer a sair da praia são elas: Templo do Big Buda (Wat Phra Yai) ao norte de Chaweng, Pedra do Avô e Avó (Hin Ta Hin Yai) em Lamai, cachoeira Na Mueang perto de Lamai. Por último recomendo a vista panorâmica de Lat Ko (entrei Lamai e Chaweng) pois é muito bonita, e tem até um caminho que te leva a beira do mar. 
Lat Ko

Muita gente vem aqui para fazer mergulho. Ha opções de curso e passeios para a região de Ko Tao, onde estão os melhores recifes.



Transporte
Transporte em Samui não é nada barato. Do pier de Donsak até seu Chaweng de táxi vai custar em torno de 800 baht. 

Você pode ir de minivan compartilhada por 200 baht por pessoa, basta ir ao lado do balcão da Air Asia e fazer a reserva. 

Aparentemente tem songthaews fazendo o percurso saindo/chegando do pier, mas não encontrei nenhuma. 

Já se você estiver se locomovendo de Lamai ate Chaweng e vice versa, a passagem de songthaews vai custar em 100 baht. Aparentemente o preço oficial e 50 baht, mas turista sempre paga mais.

Quando chegamos um taxista nos ofereceu para ir do pier de Donsak até nosso hotel por 800 baht, o que eu me recusei a pagar, dai ele nos ofereceu por 400 baht, porém disse que teríamos de compartilhar o táxi com um outro casal. O Taxista cobrou o outro casal 550 baht. Ou seja, você terá de barganhar.

Quando fomos embora outro taxista queria 800 baht para nos levar até o pier, e de novo disse que só pagaria 400 baht, mas acabamos fixando o preço em 500 baht.

Cuidado
Muita gente aluga motocicletas para percorrer a ilha. Se essa for a sua escolha, pesquise antes de alugar, pois há vários registros de scams no mercado. Por exemplo, ao alugar uma motocicleta o locador pede seu passaporte, e diz que te devolverá quando você devolver a motocicleta. Ao retorno o locador te acusa de riscar ou danificar a motocicleta, e diz que só te devolverá o passaporte se você pagar milhares de bahts. 

Água de Ko Samui não é potável, então você precisará comprar água para beber e escovar os dentes. Tome cuidado com o gelo consumido em bebidas, pois alguns restaurantes usam água da torneira para fazer gelo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Tailândia: Ayutthaya


Ayutthaya foi fundada em 1350 e foi a segunda capital do Siam. 

Aqui você respira história já que a cidade é um museu a céu aberto.

Quando você olha as ruínas talvez não imagine que a cidade foi capital do comércio da Ásia, e em meados de 1700 foi a maior cidade do mundo, com mais de 1 milhão de habitantes! Hoje a cidade é reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO.

Porturgueses, Japoneses, Chineses, Holandeses entre outros que visitavam Ayutthaya a descreviam como a cidade mais impressionante que já haviam visto. Desse modo vários países diferentes criaram seus próprios postos na cidade. Portugal foi a primeira nação ocidental a criar relações amigaveis com Ayutthaya. O Campos Portugues, tinha em torno de 3 mil pessoas.

A cidade está a somente 85km ao norte de Bangkok e é de fácil acesso para quem vem de ônibus ou trem. Para quem tiver tempo, Ayutthaya merece mais do que somente algumas horas, já que as ruínas estão espalhadas pela cidade. Alugue uma bicicleta ou um tuk tuk e monte seu próprio roteiro.

Como eu e o meu marido não tínhamos muito tempo - era nosso último dia na Tailândia e fomos com um tour.

Nosso tour custou 500 baht e incluía 5 templos, almoço (sem bebidas) e transporte. 

Nosso tour tinha muita gente e não se limitava somente ao nosso minibus. Na hora do almoço fomos todos levados para uma área com muitas mesas. Cada mesa tinha lugar para 4 pessoas, e um prato de arroz, de tofu, de vegetais e de frango já estava nos esperando. Para quem quis eles serviram mais, e depois serviram frutas como abacaxi e melancia. Eu sou super chata com comida de tour, principalmente se no calorão que chegamos a comida já estava exposta ali. Recomendo trazer um lanchinho se você fizer um tour.

Os templos
O primeiro templo que visitamos foi o Wat Yai Chai Mongkol. Esse templo foi construído pelo rei U-Thong para os monges no ano de 1357. 

As vista do alto do templo é bem bonita e achei que esse templo é o mais bem cuidado e conservado. Eu adoro um buda reclinado, e aqui também tem um, não tão grandioso, porém bonito.

Seguimos então para o Wat Maha That, onde está a famosa cabeça de buda na árvore. Historiadores não sabem ao certo a história desse lugar, mas concordam que Wat Maha That foi o monastério mais importante do Reinado de Ayutthaya. Era usado para cerimônias e celebrações da realeza.
Achei interessante, mas eram só ruínas. 




Fomos então para o Wat Phukhao Thong ou Monastério do Monte Dourado. Este monastério foi construído pelo Rei Ramesuan em 1395. Depois da invasão dos Burmeses, estes resolverem erguer aqui um monumento para celebrar a vitória da invasão, mas nunca foi terminado e com o passar dos anos o monumento desmoronou. O Rei Boromakot reconstruiu o templo em 1744, agora um grande templo branco. Em 1956 o governo tailandês colocou uma bola de 2,5 kg de ouro no topo para celebrar o 25 centenários de budismo.

Um pouco antes de chegar ao templo está um monumento em homenagem do Rei Nareusan que derrotou os Burmeses. O monumento é protegidos por galos, e com as armas usadas pelo Rei Nareusan. Entrada para o templo é gratuita.


Daqui seguimos para o Wat Lokayasutharam, ou templo do Buda Reclinado (Reclinig Budha), você não precisa pagar ingresso para visitar esse templo. O Buda é imenso.

Esse templo é bem perto de Whan Phra Mongkol Bophit - cerca de 800 metros. Não há grandes multidões aqui e somente algumas lojinhas vendendo água e souvenires.


Nossa última parada foi Whan Phra Mongkol Bophit. Aqui está uma grande estátua de um buda de bronze de 17 metros de altura. Mas se você tiver cansado de ver buda, recomendo uma caminhada por Wat Phra Si Sanphet. Talvez subir em algumas das ruínas e admirar a vista lá de cima. Esse templo foi o mais sagrado de Ayutthaya até a sua destruição pelos Burmeses. Esse templo era da família real, e nenhum monge vivia aqui.

Aqui há algumas lojinhas vendendo souvenirs e refrescos, acesso aos banheiros (5 baht) e se você gostar, pode fazer o passeio pelos templos de elefante. 

Eu acho uma tristeza andar de elefante, e se você somente quiser interagir com eles, recomendo pagar 40 baht no balde de milho para alimentá-los e tirar algumas fotos. Eu acho essas interações com elefantes super triste e sempre choro depois, pois são animais inteligentíssimos que muitas vezes estão sendo maltratados pelos seus mahuts

domingo, 6 de setembro de 2015

Tailândia: Bangkok 2015


Eu raramente visito um mesmo destino duas vezes, mas a Tailândia é exceção. A-d-o-r-o passear pela Tailândia.

Nossos vôos chegariam e sairiam de Bangkok, então reservei alguns dias para passear por aqui.

O que mudou desde a minha ultima visita? Acho que pouca coisa. Achei Bangkok um pouco mais cara, e os locais de modo geral menos amigáveis. Mas o resto continua igual.

Como o aniversário da rainha estava chegando (12 de Agosto), a cidade esta toda decorada, dando a Bangkok um charme diferente. Milhares de luzes iluminavam as grandes avenidas. 

Visitamos o Grande Palácio, e achei que estava especialmente cheio, já que o templo principal, Wat Phra Kaew, considerado o templo budista mais sagrado da Tailândiaonde está o famoso Buda de Esmeralda, seria fechado para celebrações com a família real. 

A entrada no Grande Palácio custa 500 baht (20 dólares) o que eu considero meio salgado para Tailândia. Visitamos os muitos templos que estão aqui, e enfrentamos fila para ver o pequeno Buda de Esmeralda (você não pode tirar nenhuma foto dentro do templo do Buda de Esmeralda, eu tirei essa foto aí do lado usando o zoom da câmera). Tinha tanta gente que com um pouco mais de uma hora resolvemos ir embora.


Lembre-se de vir usando roupas apropriadas, os oficiais observam as vestimentas de TODAS as pessoas. Shorts e camisetas sem mangas não são permitidas. Se suas vestimentas não forem aceitas você poderá alugar roupas de graça na entrada do palácio, por um depósito de 200 baht em dinheiro por peça de roupa, que são devolvidos quando você retorná-las. Para ser honesta eu não lembrava de nada disso na minha primeira visita (fui olhar as fotos que fiz em 2011 e eu estava de calça e camiseta), e como dessa vez estávamos de camisetas e shorts fomos parados. Recebi uma saia longa para usar sobre os meus shorts, e meu marido recebeu uma calça. Podem imaginar o calorão que passamos? Então venha preparado, mesmo porque perto do meio dia a fila para alugar roupas fica imensa.

Nesse mesmo dia visitamos o Wat Pho, um complexo de templos budistas onde está o famoso Templo do Buda Reclinado (Reclinig Buddha). Eu particularmente adoro visitar esse templo. O buda reclinado foi construído em 1832 e tem 15 metros de altura e 46 metros de comprimento. Ele também tem um pezão de 3 metros de altura por 4.5 metros de comprimento, porem dessa vez os pés estavam em reforma. Atrás do buda estão 108 baldinhos de bronze, cada um dos baldes representa uma qualidade do buda. Várias pessoas compram um copinho com 108 moedinhas por 20 baht, para colocar uma moedinha em cada baldinho.
Eu gosto mesmo de ficar andando por aqui sem rumo, observando os vários chedis (pequenos templos) alguns com as cinzas de membros da família real, as mais de mil imagens de budas e os grandes guardiões do templo.

A entrada para o Wat Pho custa 100 baht, e você ainda ganha uma garrafinha de água. Se você quiser fazer uma massagem, nesse templo está uma das escolas de massagem tailandesas mais antigas do pais.

Ainda ali perto, do lado oposto do rio, está o Wat Arun (Temple of the Dawn), representando o o Monte Meru que está no centro da cosmologia Budista. O templo tem uma arquitetura grandiosa, e oferece uma vista linda se você subir ao seu topo. O templo de Arun é particularmente bonito ao por do sol. Em agosto de 2015, quando visitamos Bangkok o templo estava em reforma.


Museu Nacional
Ainda nessa região está o Museu Nacional de Bangkok. Como estava um calorão, resolvemos fazer uma paradinha aqui . O Museu tem a maior coleção de arte e artefatos Tailandês. Visitar o templo é gratuito, já as exibições custa 200 baht.

Se você realmente gostar de templos tenha certeza que não vai faltar opções em Bangkok, você acidentalmente achará vários pela cidade.


Memorial Rei Rama III
Wat Saket
Quando voltamos das nossas compras eu vi perto do monumento da Democracia vários templos diferentes, e voltei mais a noite para visita-los. Estavam em maioria todos fechados. Mas mesmo assim pude admirar os templos próximos ao Memorial do Rei Rama III. E também o Forte Mahakan (Pom Mahakan), a Montanha Dourada (Wat Saket) que custa 20 baht para entrar e por último o Wat Ratchanadda.
Monumento em homenagem a Democracia

Para saber mais sobre compras, transporte e acomodação em Bangkok clique aqui.

Lugares para visitar próximos a Bangkok: Ayuttaya e Kachanaburi.